quarta-feira, 2 de setembro de 2015

SOBRE O FRIVOLITÉ

Frivolité é uma arte milenar, sua origem é confusa, não se sabe ao certo de onde surgiu. Seu alge foi na época Vitoriana onde se difundiu com a nobreza da corte, especialmente na frança. Hoje essa arte parece renascer tanto nas vestimentas, quanto nas toalhas, barrados e  especialmente em bijuterias. Alguns fazem o frivolité com agulha, outros usam uma pecinha chamada no brasil de navete. A navete é uma espécie de laçadeira ou lançadeira que usamos para laçar os nós. Meus leitores já devem saber que moro em uma maravilhosa e bela cidadezinha do interior onde não se encontra muita coisa no comércio. Para comprar via net se torna inviável devido ao frete, então comecei aprendendo com navetes feitas artesanalmente por mim e pelo meu pai.  Depois com o tempo minha prima indo à São Paulo, trouxe algumas navetes pra mim, o problema é que se quebram, quebrei uma sem saber como, tentei colar, mas não fica boa e logo se quebrou novamente. Cheguei a fazer alguns trabalhos usando uma agulha comum que se usa para costurar tricô, ou fazer tapeçaria. Algum tempo depois encontrei alguns sits onde pude comprar tanto agulhas como navetes. São eles: Aliexpress (o problema é que demora chegar, algumas vezes até mais de 6 meses, e depois tive que esquentar as navetes e aperta-las, pois vieram muito abertas o que dificultava o trabalho), Bazar horizonte (bom preço e entrega rápida), a loja da própria fabrica brasileira TelanipoEbay (também demora chegar e a compra é em dolar) Etsy (deste sit ainda não comprei, mas sei de pessoas que compraram. Me arrisquei e comprei pelo face de uma pessoa que revende, fui muito bem sucedida e recomento o link do face dela é: Pano de Detalhes o perfil dela no Elo 7

Segue abaixo as imagens do frivolité de agulha, de navete e as que fizemos em casa: 
Agulhas para frivolité  em diversas espessuras:
navete com bobina removível, o que facilita a usar várias cores de linhas:



essa abaixo não tive a oportunidade de esperimentar
as que se encontram abaixo, eu comprei da china (aliexpress) tive que esquentar e apertar as pontas para que segurasse o fio e por fim tive que colar com super cola porque viviam abrindo e fazendo nó na linha. Depois de todo esse trabalho valeram a pena. São leves e fáceis de usar e esse bico ajuda muito

abaixo a brasileira, é boa e barata, mas frágil e grande e necessita do auxilio da agulha de crochê para unir os picôts
também existe navetes de osso de animais. Ainda não tive o privilégio de ver de perto:




De madeira, a primeira um marido brasileiro fez pra a esposa e a outra é feita fora do Brasil





abaixo navetes antigas, reliquias que valem uma base de 400,00 à 800,00 reais, enquanto você pode pagar até 2,50 numa brasileira.





Agora as navetes que usei para aprender e começar o trabalho em frivolité:

primeiro eu as fiz em papelão e deu certo. Meu pai com pena fez pra mim em madeira, o problema é que era muito grande. Por outro lado, ela é ótima para trabalhar com linhas grossas. Fiz uma flor com barbante que ficou maravilhosa. O mais comum é que se use uma linha bem fina e resistente, aqui no Brasil se usa a mercê crochê, mas nada impede de usar outras linhas. Eu recomendo a experiência. Eu particularmente apaixonei-me pela Lisa fina, é brilhosa e deixa o trabalho num excelente formato.



Não satisfeita com a agulha e com a navete de papel ou a navete grande feita pelo meu pai, pesquisei e quebrei a cabeça até fazer uma de madeira pra mim. Ganhei umas ripas de cedro e com estilete grosso fui cortando as curvas, lixei bem e colei cortiça para fazer o miolo e unir as partes. Machuquei muito minha mão, mas valeu a pena.  










OUTROS TRABALHOS EM FRIVOLITÉ

Aí vai mais alguns trabalhos em frivolité: Se tiver interesse em comprar mande email para lygiaraquel@yahoo.com.br ou acesse o FEITO COM CARINHO





Minha ajudante veio fazer a parte dela, primeiro curiosa sobre o que tanto eu olhava


agora decidiu que aquele não era o lugar certo para pulseira ficar.


TENTANDO A TÉCNICA DO CROCHÊ IRLANDÊS

Não me lembro como conheci o sit crochê tricô e seguindo as aulas via youtube fiz esse colete pra mim, depois fiz outro para minha irmã, mas esse eu ainda não fotografei. Amei a técnica e ganhei de meu marido as agulhas de crochê em todos os números, desde a menor até a mais grossa.

abaixo a blusa quase pronta






TRABALHOS EM BISQUIT

Amo flores, amo margaridas, apaixonei-me pela técnica da Alessandra Assi comprei o curso da Eduk e mesmo sem os materiais adequados (devido à minuscula cidade que moro), decidi fazer. Amei fazer, amei o trabalho, infelizmente não tenho espaço em casa para continuar a fazer ou para comercializar. Quem sabe um dia?